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terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

sábado, 22 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Comunicação e colaboração on-line

Na velha economia, o fluxo de informações era físico, baseado em pessoas ou objetos físicos como dinheiro, cheques, livros, revistas, relatórios, cartas, discos, partituras, faturas, notas fiscais, etc. Para Castells (2003), com a Internet, as empresas passam por transformações, modificando seus relacionamentos com fornecedores e compradores, sua administração, seu processo de produção, as formas de cooperação com outras firmas, seu financiamento e a avaliação de ações em mercados financeiros.
Na Educação, as formas de comunicação e colaboração on-line fazem com que o conhecimento seja compartilhado e discutido como nunca antes, pois permite o acesso de um número maior de pensadores. Estas pessoas que se propõem a participar da educação on-line, além de contribuírem para sua própria formação, o conhecimento adquirido nas “salas virtuais” poderá ser passado adiante, formando outras pessoas que poderão integrar os mesmos conceitos de formação, ou seja, um novo ciclo educativo.
No momento em que participo do mestrado em Portugal, colaboro nas atividades referentes a minha função profissional no Brasil, graças a ferramentas de videoconferência.

Alguns aspectos da cultura computacional actual

Em uma economia eletrônica baseada no conhecimento, na informação e em fatores intangíveis (como imagem e conexões), a inovação é a função primordial. A inovação depende de geração de conhecimento facilitada por livre acesso à informação. CASTELLS (2003) ressalta ainda que a firma eletrônica, on-line ou off-line, baseia-se em uma hierarquia plana, em um sistema de trabalho de equipe, em interação aberta, fácil, entre profissionais e administradores, entre departamentos e níveis da firma. A empresa de rede é movida por profissionais em rede, usando a capacidade da Internet e equipados com seu próprio capital intelectual.

Sociedade da Informação

Quando tentamos organizar as coisas, de maneira que elas se tornem compreensivas para nós, o desafio não parece ser muito grande, mas, no momento em que precisamos organizar para o entendimento de outras pessoas, notamos que não é uma tarefa tão simples. A responsabilidade daqueles que passam a informação adiante deve partir de uma interpretação focada no entendimento singular para um raciocínio global, vez que a informação não pertence a um indivíduo, mas ao meio em que está inserida. Para Wiig (apud STOLLENWERK, 2001), gestão do conhecimento é a construção sistemática, explícita e intencional do conhecimento e sua aplicação para maximizar a eficiência e o retorno sobre ativos de conhecimento da organização.

Três problemas críticos na sociedade da informação que podem ser citados aqui:

O abismo existente entre as pessoas que tem acesso a informação (principalmente pelos novos meios tecnológicos) e aquelas pessoas que por algum motivo, muitas vezes relacionados com o seu poder aquisitivo, não tem acesso ao universo informativo. Se não houver políticas significativas de democratização da informação as diferenças sociais podem atingir escalas ainda mais alarmantes;

Stress urbano causado pelo excesso de informação seja no ambiente profissional ou pessoal, que nestes novos tempos se confundem, pois algumas organizações se aproveitam das novas tecnologias para sobrecarregar os funcionários, praticamente obrigando-os a levarem trabalho extra para casa.

Crescente aumento de exigências curriculares no processo de admissão das organizações, e na maioria dos casos, as remunerações não crescem nas mesmas proporções destas exigências, ou seja, mais preparo profissional e salários mais estagnados.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sob uma óptica tradicional: examinar o website do Plano Tecnológico de Educação, Portugal

A melhor escola do mundo
Como a Finlândia criou, com medidas simples e focadas no professor, o mais invejado sistema educacional

“O segredo da boa educação finlandesa realmente não está na parafernália tecnológica, mas numa aposta nas duas bases de qualquer sistema educacional. A primeira é o currículo amplo, que inclui o ensino de música, arte e pelo menos duas línguas estrangeiras. A segunda é a formação de professores. O título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico”.

Trecho de Reportagem da Revista Veja (2008)
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Na pele de um educador tradicional...

Pontos fracos
Poderiam ser publicados outros vídeos, apresentando o programa sob uma ótica mais aprofundada, com discursos promovidos por especialistas no assunto. Destacar mais a questão da filosofia educacional e como as tecnologias servem de suporte a esta filosofia, uma conduta de desenvolvimento como um todo e não apenas um aparelhamento escolar.
Onde está no site o mapa detalhado da distribuição dos equipamentos e o cronograma destas atividades que corresponda o período total proposto?
Não deveria haver maiores conferências sobre o assunto?
No arquivo “Modelo Orgânico e Operacional” (http://www.escola.gov.pt/docs/D_143_2008.pdf) disponível no website do PDE, não encontrei nenhuma menção aos professores. Caso eu esteja enganado, poderiam me corrigir colegas? caso contrário, gostaria de saber mais sobre a participação dos professores na elaboração e execução do PDE, já que estão em sala de aula todos os dias, ou dirigindo Instituições, já que são conhecedores das reais necessidades para o desenvolvimento educacional.

Pontos Fortes
Disponibilização de instrumentos tecnológicos para as escolas, permitindo que alunos e professores tenham mais acesso as novas tecnologias;
Curso de qualificação em TIC para o corpo docente;
Recolocação do País em uma melhor situação diante a Comunidade Européia, no que diz respeito à “modernização tecnológica do ensino”